Ex-secretário do DF, Fraga foi alvo da Operação Regin, da Polícia Civil.
MP pede pena de até 16 anos de prisão; ex-deputado nega irregularidade.
Alberto Fraga nega participação em suposto
esquema de cobrança de propina no DF
(Foto: UnB/Divulgação)
esquema de cobrança de propina no DF
(Foto: UnB/Divulgação)
A denúncia, feita na última quinta (1º) pelo Núcleo de Combate às Organizações Criminosas (Ncoc) do MP, pede a condenação de Fraga a até 16 anos de prisão, além de multa.
Em outubro do ano passado, Fraga foi alvo da Operação Regin, da Polícia Civil, que investigou suposta cobrança de R$ 800 mil em propina praticada por parte de servidores da Secretaria de Transportes a uma cooperativa de ônibus do Gama.
No cumprimento de mandados de busca e apreensão, foram apreendidos em um flat um revólver Magnum, quase 300 munições de uso restrito e mais de mil projéteis de uso permitido que não estão registrados, de acordo com a Promotoria. O flat estava em nome do ex-secretário-adjunto de Transportes que, em depoimento, afirmou que o material era de Fraga.
O G1 tenta contato com Alberto Fraga e deixou recado no celular, mas não obteve resposta até a publicação desta reportagem. Ao jornal "Correio Braziliense", Fraga afirmou ter uma academia para formação de vigilantes e que as munições estão registradas. Segundo ele, a denúncia foi feita para prejudicá-lo.
Cobrança de propina
Em outubro do ano passado, após a Operação Regin, Fraga negou participação no esquema de cobrança de propina.
Segundo a polícia, gestores dos Transportes teriam cobrado propina da Cooperativa dos Profissionais de Transporte Alternativo do Gama (Coopatag) para colocar 50 ônibus nas ruas entre o final de 2008 e início de 2009.
A operação foi batizada de Regin, em referência ao “anão da ganância da mitologia nórdica”, informou a polícia. Na ação, foram presos ex-servidores da secretaria.
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